R: A ideia de que os cuidados tomados com cães de rua aumentam o risco de transmissão de doenças é um mito. Cuidados com animais de rua favorecem graus de bem-estar mais alto (quando este é baixo, animais tendem a ser mais susceptíveis a doenças), além destes animais poderem funcionar como alertas para doenças causadas por microrganismos e doenças mentais. Outros cuidados inclusos no programa Cão Comunitário reduzem ainda mais a chance de ocorrência e transmissão de doenças.
R: Cães instalados em uma região tendem a impedir a instalação de outros animais no local, devido ao comportamento natural da espécie. A castração destes animais também evita o aparecimento de outros cães em períodos de cio, por exemplo.
R: O número de cães em situação de rua hoje ultrapassa o número de lares dispostos a recebe-los. Além disso, muitos lares já possuem outros animais e não podem comportar mais, seja por questões de espaço ou por questões financeiras. Outros espaços de recolhimento (como ONGs e serviços municipais) também se encontram lotados.
R: A adoção do programa Cão Comunitário auxilia a promover a educação em guarda responsável. Assim, o papel do órgão público no cuidado com os cães funciona como um exemplo para a sociedade, o qual pode levar a redução do abandono e, além disso, a população tende a se tornar mais alerta para eventuais abandonos.
R: Estratégias de controle de cães como a carrocinha são inadequadas e ineficazes, uma vez que:
• Comprovadamente não há redução significativa da população canina. Quando a taxa de recolhimento ou de extermínio aumenta, há também um aumento na taxa de sobrevivência destes animais.
• Segundo a Organização Mundial da Saúde, são medidas ineficazes no controle de zoonoses.
• São inaceitáveis do ponto de vista ético.